Operação Petróleo Real: órgãos delegados do Inmetro em todo País saem em campo para combater fraudes em bombas de combustíveis

Operação Petróleo Real: órgãos delegados do Inmetro em todo País saem em campo para combater fraudes em bombas de combustíveis
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Operação Petróleo Real: órgãos delegados do Inmetro em todo País saem em campo para combater fraudes em bombas de combustíveis

Operação Petróleo Real: órgãos delegados do Inmetro em todo País saem em campo para combater fraudes em bombas de combustíveis

Nesta semana, os órgãos delegados do Inmetro (Ipem) de todo o País participaram da operação Petróleo Real, que está fiscalizando postos de combustível de norte a sul do Brasil, nas capitais e no interior, em grandes e pequenas cidades. Em campo, os fiscais verificam se as bombas estão medindo corretamente, ou seja, se o consumidor está realmente levando a quantidade de combustível pela qual pagou. A operação, determinada pelo Ministério da Justiça, contou com a participação de agentes da Polícia Civil e do Procon nos estados.

Durante a operação, foram identificadas várias irregularidades como erro de medição, violação dos pontos de selagem, vazamento de combustível em bombas medidoras, mangueiras em mau estado de conservação, entre outras. Se a bomba de combustível não estiver medindo corretamente, por exemplo, é interditada pelos fiscais e o responsável pelo estabelecimento recebe multas que podem chegar a até R$ 1,5 milhão.

“A desconfiança em relação a um instrumento de medição gera muitos problemas na economia, inviabiliza uma relação comercial e prejudica o consumidor. São esses os aspectos principais que o Inmetro trabalha, na confiança dos instrumentos de medição regulados pelo Instituto”, assinalou. O presidente do Inmetro acompanhou a operação do Ceará, onde, cerca de 200 bicos injetores foram fiscalizados e aproximadamente 50 foram reprovados.

Nos estados

Além dos órgãos delegados nos estados, o Inmetro participou diretamente da Operação Petróleo Real por meio de suas superintendências em Goiás (Surgo) e no Rio Grande do Sul (Surrs). Incluindo a operação desta quinta-feira, desde maio a Surgo verificou 64 postos de combustíveis em Goiânia, no total de 1.103 instrumentos fiscalizados - 172 foram reprovados e outros 10 interditados por erros de medição, mau estado de conservação e vazamento em bombas. No Distrito Federal, a Superintendência do Inmetro fiscalizou seis postos e 40 bicos injetores, dos quais quatro foram reprovadas e um interditado por entregar volumes de combustível inferiores ao pago pelos consumidores.

No Rio Grande do Sul, a Surrs fiscalizou 36 postos em 20 municípios durante a semana até ontem. Em sete estabelecimentos foi identificada algum tipo de irregularidade. No total, foram 360 bicos injetores verificados, dos quais 14 reprovados e interditados.

Em São Paulo, o Ipem-SP emitiu 54 autos de infração. Foram vistoriados 31 postos no total de 569 bombas, das quais, 85 bicos reprovados. No Paraná, o Ipem-PR verificou quatro postos e 43 bicos. Desse total, 17 instrumentos foram interditados e cinco autuados.

No Mato Grosso do Sul, a Petróleo Real se concentrou na capital, Campo Grande, onde cinco estabelecimentos foram visitados pela Agência Estadual de Metrologia (AEM-MS), que fiscalizou 26 bicos injetores, dos quais 23% foram reprovados por mau estado de conservação e problemas de vazão.
Em Rondônia, a operação se concentrou na capital Porto Velho, onde o Ipem-RO visitou 10 postos e fiscalizou 3.453 bicos, dos quais 274 foram reprovados. No Piauí, dos 22 postos vistoriados pelo Instituto de Metrologia do estado (Imepi) autuou oito estabelecimentos.

O Ipem-MG vistoriou 64 postos, tendo autuado 12, e fiscalizou 269 bombas, identificando 56 equipamentos irregulares.