VSC
E Sistema de Gestão da Qualidade

VSC  E Sistema de Gestão da Qualidade

Foi publicada em Março/2022, a RDC 658, resolução que Dispõe sobre as Diretrizes Gerais de Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos. Esta RDC substitui a RDC 301, de 21 de agosto de 2019.

Com esta publicação também foram revisadas as instruções normativas, dentre elas, a IN 43 - Dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação complementares aos sistemas computadorizados utilizados na fabricação de Medicamentos, que agora é referenciada como IN 134.

 

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Todo sistema computadorizado que tenha impacto na fabricação de medicamentos/produtos para saúde ou impacto na rastreabilidade, deve ser validado.

O entendimento do processo e do produto é a base para a tomada de decisões com base em ciência e risco de modo a assegurar que o sistema é adequado ao uso pretendido. Os esforços para assegurar a adequação ao uso pretendido devem se concentrar naqueles aspectos que são críticos para a segurança do paciente, qualidade do produto e integridade dos dados. Estes aspectos críticos devem ser identificados, especificados e verificados.

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O Grupo Infoeng atua em projetos do segmento Life Science desde 2010 desenvolvendo documentação para Validação de Sistemas Computadorizados baseado em guias e normas nacionais e internacionais como o GAMP 5 publicado pelo ISPE, RDC 658, IN 134 e o Guia 33 da Anvisa “Guia de Validação de Sistemas Computadorizados” publicados pela ANVISA em 2020 e a 21 CFR part 11 publicada pelo FDA.

 

21
CFR part 11

A 21 CFR part 11 aplica-se a registros em formato eletrônico criados, modificados, mantidos, arquivados, recuperados ou transmitidos de acordo com os requisitos de registro estabelecidos nos Regulamentos do FDA.

 

GAMP 5
E guia de validação de sistemas computadorizados

O GAMP 5 é o principal guia para validação de sistemas computadorizados. A quinta versão deste guia foi publicada em 2008 pela ISPE e o principal propósito deste guia é descrever as atividades e responsabilidades para validar um sistema computadorizado baseado na análise de riscos, de forma que, o sistema atenda as legislações vigentes e seja desenvolvido exatamente para o uso pretendido.

O “Guia de Validação de Sistemas Computadorizados” da ANVISA foi publicado em 2019 e uma de suas propostas é internalizar o GAMP 5.

Conheça
A metodologia

O GAMP 5 e o “Guia de Validação de Sistemas Computadorizados” da ANVISA dividem a o Hardware em 02 categorias.

GAMP Guia de Validação de Sistemas Computadorizados Classificação
Categoria 1 Classificação 1 Hardware Padrão
Categoria 2 Classificação 2 Hardware Customizado

O Software é dividido em 04 categorias:

Classificação GAMP / Guia ANVISA
Software de Infraestrutura Categoria 1
Esta categoria foi excluída no GAMP 5 / ANVISA Categoria 2
Produtos Não Configurados Categoria 3
Produtos Configurados Categoria 4
Produtos Customizados Categoria 5

A documentação requerida varia de acordo com a categoria a qual a aplicação está ligada, mas em todas é crucial a participação do cliente cedendo informações e validando a documentação nelas baseadas.

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O ciclo de documentos de um sistema
Categoria 4/5 é composto dos documentos relacionados abaixo:

Especificação de Requisitos de Usuário

Define de forma clara e objetiva todos os requisitos necessários que um sistema computadorizado deve atender e pode ser utilizado como um documento contratual, é elaborado pelo usuário ou em conjunto com o fornecedor do sistema.

Plano de Validação

Descreve a abordagem que será aplicada para a Validação de Sistemas Computadorizados.

Análise de Riscos

Documento de gestão de riscos aplicado durante todo o ciclo de vida do sistema computadorizado, levando em consideração a segurança do paciente, a integridade dos dados e a qualidade do produto.

Especificação de Hardware (Hardware Design)

Detalha o desenho e os requisitos relacionados aos componentes da infraestrutura tecnológica na qual o sistema computadorizado será instalado para uso.

Especificação Funcional

Neste documento é detalhado o que o sistema deve fazer e quais funções e instalações devem ser fornecidas. É utilizado como base para elaboração dos testes funcionais.

Especificação de Software (Software Design)

Descreve como o sistema atenderá cada uma das funções especificadas na especificação funcional.

Qualificação de Operação e Desempenho

Protocolos de testes desenvolvidos a fim de desafiar o sistema e comprovar que os requisitos de usuários e requisitos funcionais (incluindo controle de acesso, registros eletrônicos e assinaturas eletrônicas), estão sendo amplamente atendidos.

Qualificação de Instalação

Protocolos de testes desenvolvidos para verificar e documentar as condições de instalação do sistema.

Matriz de Rastreabilidade

Estabelece a relação entre os documentos do sistema para garantir que todos os requisitos sejam atendidos e rastreáveis dentro da documentação do sistema.

Controle de Mudanças

Documento para gerenciar alterações no sistema computadorizado.

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